O vereador líder da
bancada de situação – Francisco Edvaldo (PROS) disse que tem honra e a
satisfação em dizer que foi (é) líder de um governo que teve as contas de 2013
aprovadas por nada mais nada menos do que o Tribunal de Contas do Estado de
Pernambuco – TCE-PE (aquele mesmo que aprovou a tão polêmica licitação do São
João de 2014 que tinha claras evidências de superfaturamento) e o vereador
desafia dizendo que as contas de 2014 também vão vir aprovadas.
Alguém aí duvida?
Eu não sou nem doido. Com o que vem acontecendo em Pernambuco se você duvidar, cai na besteira de virar mentiroso.
O líder Francisco
Edvaldo como sempre destemido, porque só mesmo um cabra corajoso como o nobre
parlamentar, tem a audácia de defender uma gestão que não está fadada, é um
fracasso, para ficar contra o povo. Falou que cobrou do prefeito o reajuste dos
professores e que fosse agilizado para chegar logo à câmara para votação e
aprovação. Um efeito sonoro de vaias irritou o parlamentar que usava à tribuna
da câmara, e o mesmo indignado lembrou que o regimento da casa proíbe qualquer
pessoa de se manifestar enquanto o “representante do povo” faz seu discurso. Se
ele insistir em interromper, o presidente da casa tem a prerrogativa de mandar
ele se retirar ou segundo o bom entendedor, se isso não acontecer ele deve ser
retirado de qualquer maneira. Resumindo:
como Araripina já virou uma senzala, comandada pelo senhor do engenho ou por um
coronel, e por uma dama de ferro (a verdadeira chefe do poder e do comando da
gestão) que fez da cidade a sua propriedade particular, sucumbida aos
resquícios do que fora outrora, o vereador usa do mesmo artifício naquela que
sempre achávamos ser um recinto público e que o senhor Edvaldo, talvez copiando
o governo que “bem” representa, quer transforma em entidade de sua particularidade.
Em protesto os
servidores resolveram se retirar da câmara e esperar que o nobre edil
terminasse o seu discurso enfadonho e monótono, para voltar a sentar na plenária
da câmara que eles fazem questão de chamar de “casa do povo”.
O vereador falou ainda
que a plateia estava sentindo-se incomodada porque o mesmo estava falando a
verdade. E aí eu fiquei meio que me indagando: esse senhor deve ser mesmo um
filósofo da contrariedade, porque eu nunca vi alguém ser vaiado hoje porque
fala a verdade. Agora por dizer muitas asneiras e mentiras, aí eu poderia até
concordar com a excelência.
Sobre a entrega de uma
escola Nucleada Felipe Coelho na Serra Marinheiro, o vereador disse que a
população está feliz e isso é o que interessa. E só para complementar as palavras
do nobre, porque aqui sim, podemos exercer o nosso papel de cidadão formador de
opinião sem ser cerceador e nem obrigado a se retirar quando protestamos por
tanto desmandos, apesar de perseguido por esses filhotes de opressores, e
avisar ao parlamentar que não vejo e nem sei onde está essa gente feliz que ele
tanto fala em seus discursos. Só se essa gente couber nas fotos que ilustram a
inauguração da unidade escolar. E mais... escolas sem aluno, sem professor, sem
merenda, sem transporte escolar (que foi os contratempos do ano passado e
continuarão sendo os mesmos impasses deste ano), não podem existir uma
comunidade alegre se não for apenas o fruto da imaginação dessa excelência que
tem sido uma sumidade no assunto de desviar o foco da realidade.
Quanto ao reajuste dos
conselheiros que estavam todos tranquilos porque era fato concretizado, foi
mais do que justo, mas o que não se pode é tentar fazer estardalhaço e usar
discursos pró-governo municipal, quando entendemos que por ali reinou um pouco
de protecionismo claro.
Ao usar a palavra como
aparte, o outro vereador da bancada de situação João Dias, deixou baixar também
o “caboclo ditador” e pediu ao presidente providências e atitudes pelas manifestações
democráticas na plenária, e das quais ele tachou de tumulto. O presidente
respondeu que não viu nem uma baderna e que não vai botar mordaça em ninguém
porque a câmara é uma casa democrática. Coisa que a prefeitura não tem feito e
a demonstração clara de que os seguidores desse regime implantado nos mais de
três anos do governo Arraes em Araripina, são os nobres vereadores Francisco
Edvaldo e João Dias, devotos fiéis de atitudes antidemocráticas que têm sido
praticadas constantemente na gestão também por falta de um órgão que puna e
coíba esse tipo de prática, que acreditávamos estava no passado, e quem vem
sendo ressuscitadas em alguns municípios de Pernambuco ou os feudos socialistas.
E viva Araripina do
Pernambuco de bravos guerreiros e das Arenas.
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